Arco da vida, porque não te moves?
Somente existes, já não rodopias
A preguiça da prática promoves,
Queres a morte nessas regalias!
Arco da vida, não tens calhas certas
Para andar nas calçadas centenárias,
E ficas empenado nas cobertas
Manhãs de nevoeiro adversárias!
Arco da vida, tenho de lançar-te!
Fazer-te rodar e por tudo amar-te
Mais do que qualquer vida que eu conheça!
Arco da vida, faz-te sobre mim!
Percorre sem atrito, sem mais fim
E faz com que o sentir rejuvenesça!
António Botelho
Deste- me uma ideia. Está espetacular. parabéns
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