1º Lugar em Concurso de Poesia do NEBIOQ
António Botelho participou em mais um concurso de poesia no âmbito da XII Semana Cultural da Universidade de Coimbra com o tema "Causa Pública – o Público e o Mediático", organizado pelo NEBIOQ/AAC. O poema intitulado "Soneto da Justiça" de António Botelho concedeu-lhe o 1º lugar e um prémio no valor de 100€ com direito a diploma de participação.
Os resultados do concurso de poesia do NEBIOQ foram os seguintes:
1.º Lugar: António Botelho com "Soneto da Justiça"
2.º Lugar: Amélia Rosa com "Publicamente Causada"3.º Lugar: Glória Pires com " Causa Pública"
Poema vencedor do concurso de poesia do NEBIOQ:
Soneto da Justiça
Ardem processos nas mãos do juiz.
Milhões monetários dispensados
Em leis escritas num quadro de giz,
Em casos de réus privilegiados…
O estatuto e o poder económico,
As cunhas e extravagantes subornos,
De boa aparência este pandemónio
Onde os desvios não têm retornos…
E mesmo que sejam bons elogios
Eles continuam a ser bravios,
Quem tem poder de acção nessa justiça.
Mas, a justiça não é assim injusta,
Apenas é poder que nos assusta
Ainda que a achemos tão postiça!
António Botelho
Concurso de poesia da Queima das Fitas de Coimbra 2010
O poeta participou também no Concurso de Poesia e Prosa da Queima das Fitas de Coimbra 2010 onde ficou mais uma vez em 1º lugar proporcionando-lhe um convite geral para o recinto da queima.
O poeta participou também no Concurso de Poesia e Prosa da Queima das Fitas de Coimbra 2010 onde ficou mais uma vez em 1º lugar proporcionando-lhe um convite geral para o recinto da queima.
Um soneto, uma fita
Queimam-se as fitas, mas nunca as memórias.
Capas unificadas, negridões,
Sobre as quais pairam momentos de glórias.
Ala à serenata nas multidões.
Um choro feliz nos condiciona,
Sé Velha que canta lacrimejando…
O nirvana máximo vem à tona,
Sabedoria eterna viajando.
Deslizam sobre pedras seculares
Estudantes, amantes regulares,
Bebem gotículas de traçadinho.
Não adormece, nunca terá descanso,
A Cabra, o Monge imortal supra manso,
Coimbra é mais delicada que linho.
Queimam-se as fitas, mas nunca as memórias.
Capas unificadas, negridões,
Sobre as quais pairam momentos de glórias.
Ala à serenata nas multidões.
Um choro feliz nos condiciona,
Sé Velha que canta lacrimejando…
O nirvana máximo vem à tona,
Sabedoria eterna viajando.
Deslizam sobre pedras seculares
Estudantes, amantes regulares,
Bebem gotículas de traçadinho.
Não adormece, nunca terá descanso,
A Cabra, o Monge imortal supra manso,
Coimbra é mais delicada que linho.
António Botelho
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