A Chuva cai na vasta sensação
De um tudo e nada que só devastado
Escorrendo p´la seca solidão
E entre tormento falso resvalado
Cai tão gelada e tépida sem vão
Entrelaçando o amor revigorado
Em leves pensamentos ilusão?
Doces sarcasmos desse acaso fado
Tilinta em mais chapadas tão frenéticas
No apaziguar de chamas apoplécticas
A dúvida de um rumo que chegou
Na intensa sensatez que se administra
Nos vales sossegados ela listra
Movendo tudo o que o verão secou
terça-feira, 15 de setembro de 2015
António Botelho
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