Embriagado de serenidade
Curvo-me erecto sobre o chão no céu!
Sou normal quando porto insanidade,
Trinco o ar e respiro amor sem véu!
Barro a verdade sobre o pão que como,
As côdeas que corto são a mentira!
Ao desorganizado mais lhe somo
E fotografo a minha maior ira!
Converso para mim em língua estranha
E gesticulo p´ra entender melhor!
Escavo no meu corpo uma entranha.
Questiono o meu nexo p´ra que core
E ao pensamento deixo acabar lenha,
Da alucinação sou capitão mor!
António Botelho
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