O rumo quando estou sem algum rumo!
Fome da consciência sem vão,
Religião do meu pensar a prumo!
Na poesia me regalo assim…
Mato o esquecimento como lei;
Sinto-me tão sensível, um cetim;
E depeno as palavras que não sei!
Condenso-me num só curto poema,
Manejar a caneta é o meu lema,
Conjunção de palavras tão fulcrais!
E poetizo o meu redor tão vasto,
Glorifico com pundonor um pasto…
Consumo poesia do meu cais!
(in sonetos)
António Botelho
http://bestiarioalagoano.blogspot.com/2010/08/poema-de-antonio-botelho.html
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