sexta-feira, 27 de agosto de 2010

DOCENTE DO QUOTIDIANO

Ensino a disciplina inexistente,
Convicto que alguém me possa escutar…
Mas a realidade é diferente,
Esse “alguém” é vazio sem me olhar!

E os discursos que traço numa escrita
Que medeia o prazer com o possível,
Escritores famosos não os cita
E por isso não é tão apetecível!

Ao bem e à natureza mais pertenço
Do que à mulher que me ama no infinito!
Na auto-estima poética me penso…

Reproduzo meu estar no acto restrito
Ao assinalar palavras no meu lenço,
E só desse acto bom eu me convenço…

(in Sonetos)
António Botelho

3 comentários:

  1. Isso é fantástico!
    Você é demais amigo!
    Sucesso, pra ti!
    Pois é o que pertence aos que procuram dentro de si o que o outro precisa escutar!

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  2. Oláá Botelho!q belooooo Blog.
    Adoreiiiiiiiii, voltarei+vzs.
    BjxXx

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  3. Muito obrigado Debora!
    Cá espero pelo teu regresso!
    Beijãoe

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