sábado, 14 de agosto de 2010

ASFIXIO A VONTADE

Asfixio a vontade por instantes!
Enfraqueço esta estima mediando
A consideração, somos amantes…
Nunca arrogante, pois vou-me calando!

E não é suficiente meu suspiro,
Pois em profundo não me é permitido,
E do racional eu me retiro
Para a condescendência em devido!

E por momentos o tudo é vazio…
O incontestável passa a contestado,
Só a tristeza, esqueço quando rio…

Imperfeição perfeita neste estado,
Escassez de ar não me dá assobio
P´ra alegria chamar sem ser culpado!

(in Sonetos)
António Botelho

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