terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Arte




















Viva a expressão, a naturalidade!
Desprovida de alguma obrigação.
Essa incomensurável liberdade,
Nunca universal interpretação!

Arrebatemos as mentes opostas,
Arrebatemo-los até ao pelourinho!
E o sentimental que então nessas costas
Trazes, somente será um caminho?

Esta arte independente ao criador,
Faz chorar, os olhos que não choram,
Diverso olhar do leitor e escritor.

E pois nem por isso então outros rumaram
À ideia errada do seu pensador…
Remonta-se aos momentos que passaram…

António Botelho
In Sonetos

3 comentários:

  1. A tua arte transpira os teus sentimentos mais profundos e superficiais. Felizmente, compromete a transparência sem desvendar o segredo da arte do artísta ;)

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  2. "A verdadeira arte (poesia) é algo que desaba por dentro." E depois que desaba, não mais pertence egoísticamente ao seu criador, agora faz parte do mundo - e pertence egoísticamente só a ele.

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