quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O segredo do segredo

Mirabolantes pensamentos
Na estante repousam,
Escritos por acontecimentos,
A ser publicados não ousam.

Pois o segredo é próprio
Do segredo da mente.
Sendo sempre sóbrio,
Correcto, de forma eminente.

O amontoamento numeroso
Em sinfonia com a meditação
Do corpo trabalhoso.
Mente e corpo – uma potenciação.

Dos actos meus afinal,
Lívidos para com a moral,
Destemidos do maior mal,
Pois o final será sempre mortal.

Segunda-feira, 20 de Julho de 2009
António Botelho

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