terça-feira, 17 de novembro de 2009





















Minha sombra escura
Mais negra que a negridão,
Talvez uma côr pura
Olhada pela solidão.

Pois somente minha identidade
Não revelável em papel,
Pois não há capacidade,
Espesso como mel,

Da mesma forma que não há
Tão espesso suporte,
Minha identidade pesará
Derrubando-o até à morte.

Nem minha voz, nem minha aparência,
Nada meu constituinte
Mas não escondo minha sapiência
E não deixo de ser ouvinte.

Quinta-feira, 15 de Outubro de 2009
António Botelho

2 comentários:

  1. Minha sombra escura
    Mais negra que a negridão,
    Talvez uma côr pura
    Olhada pela solidão.

    :D
    gostoooooooooooooooooooo

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  2. Que beleza de poesia amigo! Poesias assim é que precisamos ler todos os dias, colocas bem cada letrinha no seu devido lugar, tenha sempre essa linda inspiração e nos presenteie sempre.

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