MURALHA DE FLORES
Entre ruídos e despejos de arte
Uma muralha de flores de ferro
Trono de tantos reinos sempre aparte
Nos despojos humanos eu me enterro
Cavernas oriundas de outra parte
Ao gritar o silêncio assim me encerro
Entre os mundos da mente a desejar-te
E pela realidade tanto berro
Somos eras que trepam este mundo
E se apoderam de tudo sem fundo
Sanguesugas trepantes incoercíveis
Misto de tal pobreza poderosa
Rebeldes da certeza conflituosa
Entre sangue e certezas sem mais níveis
Dornelas - domingo, 09 de novembro de 2014
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