Desempenha assim o astro renascido
Poesia retorna a mim em estratos...
Aqui embate o reflexo do passado
Os caminhos pequenos, aparatos.
E antes se deixem vir a nós os factos,
O andamento da mente congelado,
O coração em furnas de tais factos!
Circunscreve e inspira o recriado.
Quero viver a vida, não sonhá-la,
Não perder sinfonia ou a pala
Do Camões que se criou na história.
Cidra de ventos mártires confusos
Tal como este poema em parafusos,
"Ar Te" dou na mensagem desta glória!
Coimbra - Sexta-feira, 21 de Abril de 2013
António Botelho
Muito bom, poeta!
ResponderEliminarAinda bem que a inspiração voltou.
às vezes ela ausenta-se mas quando volta, volta 'em grande'; nesta tua poesia está a confirmação. : )
A poesia corre-te nas veias.
Beijo
Cara Carina, muito obrigado pelo comentário encorajador. :D
EliminarBeijãoe
E o poema não é só inspiração. Nota-se também o trabalho e um engenho estudado nos versos ^^ Mas a verdade é que sem os 5% de inspiração ás vezes sentimo-nos tão uteis como... digamos... mamas num peixe. É sempre bom vir aqui ler uns versos, obrigada por isso. :3
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