sexta-feira, 10 de junho de 2011

TUDO IMENSAMENTE TRISTE





















A chuva que lateja na janela,
Um violino toca tão incessante,
Monotonia da minha sequela,
As luzes cabisbaixas num turbante...

Sentimento pausado de lapela,
Escorre a tinta desta triste tela,
Na escura luz, somente eu sou galante,
Ofuscado na língua sem instante...

A tristeza vadia sinto em mim,
O corpo que carrego sem mais fim,
Uma récita negra de saudade...

E este estado não passa de banal...
Já percorre o meu rumo natural,
Picos frequentes desta minha idade!

08 de Novembro de 2010
António Botelho

2 comentários:

  1. Ola amigo António! =)

    Ha algum tempo que não lia nada novo teu... e hoje deparo-me com este poema, embora triste e melancólico, é divinal, adorei lê-lo.

    Bjnhos e boas férias xD

    ResponderEliminar
  2. Muito obrigado caríssima amiga Carina...
    Eu continuo a escrever, apesar de pouco, mas continuo. Tenho é publicado pouco.
    Fico contente por teres gostado :D
    Ainda só estou agora a começar os exames, férias, ainda falta.
    Beijãoe e boas férias também para ti.

    ResponderEliminar