Um agreste inventário que sinto...
Um propósito de tanta latência,
Fadiga, espalhafato em que não minto...
Prestação, sentimento de eminência,
Destroços de incertezas que pressinto,
A perfeição, suposta sapiência,
E perante ela estou somente extinto!
Endereço mental desconhecido,
Orientações de um só ser perdido,
Perplexo no real, sou consumido...
Sussurro razão à minha mente pálida,
Só a criatividade é ainda cálida,
Questão existencial num ser perdido!
Coimbra-14:34m-Sexta-feira, 05 de Novembro de 2010
António Botelho
Olá Antonio, não tenho a tua formação, mas tenho o mesmo gosto pela poesia, estou quase publicando o meu primeiro livro. Devo dizer que te encontrei no Facebook, ainda bem pois adorei a tua alma de poeta ...parabéns!
ResponderEliminarSe encontrar em tamanha procura, é se perder nas entranhas do seu ser...Porém, nesse percurso indistinto acabamos por descobrir novos sentimentos, sonhos, esperanças...
ResponderEliminarTexto lindo!!!
Obrigado Cecília e Anne!
ResponderEliminarNo entanto, caríssima Anne, aqui a formação não é tudo. Uma série de certificados académicos nem sempre é suficiente para comprovar verdadeiramente os nossos conhecimentos! Portanto, não pense assim, e fico à espera que me convide para a apresentação do seu livro!
Cumprimentos poéticos às duas!