O que pretender perante essa linda!?
Será fraca ou forte minha emoção
Sendo-me assim desconhecida ainda…
Que dizem nossos olhares discretos,
Onde paira a determinação certa?
Por esses momentos tão predilectos
Mantenho sempre a minha mente aberta!
Será só dedução ou realidade?
Convexo na aspiração sem idade,
Converto-me num sopro suspirado.
Morte ao possível findar de tudo isto…
Morte aos obstáculos, pois não desisto…
Beberia em ti um beijo improvisado.
(in Sonetos)
António Botelho
meu caro amigo, as tuas palavras adoçam-me a alma. No etnanto, sabendo de antemão que tens o privilégio de saber ser um ser (perdoai-me a redundância) imperfeito, pedia-te que considerasses o que digo a seguir: a poesia faz-se de mundividências, de palavras simples e perceptíveis aos olhos mas, sobretudo, à consciencia de quem lê. Por muito bonito que fique um conjunto de palavras caras, umas a seguir as outras, convèm que façam sentido, que toquem o ser humano; é necessário que cada verso seja parte de um todo e que esse todo transmita uma mensagem. Caso contrário é tempo perdido,para ti que escreves, para mim que adoro e leio poesia. tens potencial, boa sorte e que melhores muito. Cumprimentos calorosos e cheios de sentido de consciencia humano-metafísica da verdade camuflada por detrás das mascaras sociais... Manuel Alegre
ResponderEliminarPrezado Manuel Alegre, é de louvar o seu ponto de vista perante a poesia que, segundo me parece, é uma droga que ambos partilhamos, é tudo quanto desejamos ser e somos enquanto sabemos apreciar e criar também, é uma arte que nos faz alcançar o nirvana. Agradeço a crítica construtiva, o elogio e a intenção preocupada para com a minha forma de escrita, mas tal como eu sempre digo, nem sempre conseguimos concentrar-nos num só pensamento, assim como nem sempre a nossa mente se consegue conjugar com todos os pensamentos que por ela correm, havendo uma espécie de taquipsiquia inevitável.
ResponderEliminarOs meus sinceros cumprimentos,
António Botelho
Falando de convergência e divergências do pensamento. Ainda somos tão frescos quanto à definição do mesmo.
ResponderEliminarTiago Perdigão