terça-feira, 18 de maio de 2010

A questão sem questão

E como condensar esta questão,
O que pretender perante essa linda!?
Será fraca ou forte minha emoção
Sendo-me assim desconhecida ainda…

Que dizem nossos olhares discretos,
Onde paira a determinação certa?
Por esses momentos tão predilectos
Mantenho sempre a minha mente aberta!

Será só dedução ou realidade?
Convexo na aspiração sem idade,
Converto-me num sopro suspirado.

Morte ao possível findar de tudo isto…
Morte aos obstáculos, pois não desisto…
Beberia em ti um beijo improvisado.

(in Sonetos)
António Botelho

3 comentários:

  1. meu caro amigo, as tuas palavras adoçam-me a alma. No etnanto, sabendo de antemão que tens o privilégio de saber ser um ser (perdoai-me a redundância) imperfeito, pedia-te que considerasses o que digo a seguir: a poesia faz-se de mundividências, de palavras simples e perceptíveis aos olhos mas, sobretudo, à consciencia de quem lê. Por muito bonito que fique um conjunto de palavras caras, umas a seguir as outras, convèm que façam sentido, que toquem o ser humano; é necessário que cada verso seja parte de um todo e que esse todo transmita uma mensagem. Caso contrário é tempo perdido,para ti que escreves, para mim que adoro e leio poesia. tens potencial, boa sorte e que melhores muito. Cumprimentos calorosos e cheios de sentido de consciencia humano-metafísica da verdade camuflada por detrás das mascaras sociais... Manuel Alegre

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  2. Prezado Manuel Alegre, é de louvar o seu ponto de vista perante a poesia que, segundo me parece, é uma droga que ambos partilhamos, é tudo quanto desejamos ser e somos enquanto sabemos apreciar e criar também, é uma arte que nos faz alcançar o nirvana. Agradeço a crítica construtiva, o elogio e a intenção preocupada para com a minha forma de escrita, mas tal como eu sempre digo, nem sempre conseguimos concentrar-nos num só pensamento, assim como nem sempre a nossa mente se consegue conjugar com todos os pensamentos que por ela correm, havendo uma espécie de taquipsiquia inevitável.
    Os meus sinceros cumprimentos,

    António Botelho

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  3. Falando de convergência e divergências do pensamento. Ainda somos tão frescos quanto à definição do mesmo.

    Tiago Perdigão

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