São só os mortos que recriam a vida.
A morte e a vida dormem sempre juntas,
Despertáveis por uma alma perdida.
A vida prostitui-se em perguntas.
Todos violam oportunidades
Mesmo que provindas do professor,
Condizem-se aclamam-se as falsidades
Advindas da sociedade e dor.
Vejo nos outros olhos meu retrato.
Configuro-me através do natura,
Nas multidões espalho meu retrato.
Minha consciência é prematura
E o maremoto nos meus olhos é lato.
Será o segredo da morte a cura?
António Botelho
In Sonetos
A cura do que nao pode ser cuado, a morte do que deve ser vivido. abraços. não sei!
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