sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010





















Sozinho nessa solidão imensa
Não procuro nem anseio algo mais,
Apenas uma mera recompensa
Para os meus poderes mais abismais.

O artefacto sou eu, a crença é a lua.
Não sei o número de estrelas no céu,
Não seio quanto minha mente está crua,
Procuro a imensidão do meu véu.

O que trespassam ao certo esses raios,
Aprovados ou não nesses ensaios,
Somente criarão falsa esperança.

E o veredicto que eu estabeleço,
A palavra e a arte no começo
Serão somente algo da falsa andança?!

António Botelho

In sonetos

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