domingo, 31 de janeiro de 2010

Passam por cima















Como ignorar as aves que trespassam
Nuvens… Pairam sobre nossas cabeças.
Mas, há as pontarias que então passam
Ossos leves, criaturas ilesas!

Tanto prazer com tamanha maldade.
Será que os anjos abrirão as portas
A quem vive sempre sem humildade?
“Ele escreve mesmo por linhas tortas?”

Mas porque insistem em querer o céu,
Quando a terra a seus pés têm sem véu?
Quanta ambição é precisa então?

Pois os mortos são então necessários,
Outros precisam de novos horários,
Passando por cima da multidão!

António Botelho

In Sonetos

1 comentário:

  1. desculpa a invasão mas creio que n te importes c isso, vim por acaso aqui parar, alg relacionad c facebook e como gost d poesia "invadi te" o blog.. este teu ultimo poema esta parecido c um meu, lol engraçado, talvez ate te tenhas inspirado nos ceus d coimbra. enfim esta cidade perfaz poetas e poetisas pelos vistos...

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