quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sono Ausente













Encravado pela incapacidade
Dominadora do meu estado,
Suplico à auseência de luminosidade
Que me deixe ensonado.

Mas a prece é desalojada,
Não é atendida pela vontade
Que, talvez atordoada
Se rege em conformidade.

Olhos raiados de encarnado
Que me faz pestanejar
De mais para com o normalizado,
Insiste em não parar.

Esfrego nervosamente
Bocejo mas, de nada vale.
Esperneio fluentemente
E não há nada que me cale.

Sábado, 25 de Setembro de 2009
António Botelho

1 comentário:

  1. Encravado pela incapacidade
    Dominadora do meu estado,
    Suplico à auseência de luminosidade
    Que me deixe ensonado.

    Tal e qual uma insonia... Tramadas!
    Gostei sim :D

    Tas no topo papá!
    Beijão*

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