A chuva que lateja na janela,
Um violino toca tão incessante,
Monotonia da minha sequela,
As luzes cabisbaixas num turbante...
Sentimento pausado de lapela,
Escorre a tinta desta triste tela,
Na escura luz, somente eu sou galante,
Ofuscado na língua sem instante...
A tristeza vadia sinto em mim,
O corpo que carrego sem mais fim,
Uma récita negra de saudade...
E este estado não passa de banal...
Já percorre o meu rumo natural,
Picos frequentes desta minha idade!
08 de Novembro de 2010
António Botelho
Ola amigo António! =)
ResponderEliminarHa algum tempo que não lia nada novo teu... e hoje deparo-me com este poema, embora triste e melancólico, é divinal, adorei lê-lo.
Bjnhos e boas férias xD
Muito obrigado caríssima amiga Carina...
ResponderEliminarEu continuo a escrever, apesar de pouco, mas continuo. Tenho é publicado pouco.
Fico contente por teres gostado :D
Ainda só estou agora a começar os exames, férias, ainda falta.
Beijãoe e boas férias também para ti.